Pablo Neruda

FICA PROIBIDO


Fica proibido chorar sem aprender, levantar um dia sem saber o que fazer ter medo de suas lembranças.
Fica proibido não sorrir aos problemas, não lutar pelo que você quer abandonar tudo por medo, não converter em realidade seus sonhos.
Fica proibido não demonstrar seu amor, fazer que alguém pague suas dúvidas e mau humor
.
Fica proibido deixar seus amigos, não tentar compreender o que viveram juntos, chamá-los apenas quando você necessita.
Fica proibido não ser você perante os demais, fingir ante as pessoas que no lhe importam,fazer graça para que se lembrem de você, esquecer as pessoas que lhe querem.
Fica proibido não fazer as coisas por você mesmo,não crer em Deus e fazer seu destino,ter medo da vida e dos seus compromissos,não viver cada dia como se fosse o último suspiro.

Fica proibido ter saudades de alguém sem ficar contente, esquecer seus olhos, seu sorriso, tudo porque seus caminhos deixaram de abraçar-se, esquecer seu passado e pagar-lhe com seu presente.
Fica proibido não tentar compreender as pessoas, pensar que suas vidas valem mais que a sua, não saber que cada um tem seu caminho e sua felicidade.
Fica proibido não crer em sua história, deixar de agradecer a Deus por sua vida, não compreender que o que a vida lhe dá, também lhe tira.
Fica proibido não buscar sua felicidade, não viver sua vida com uma atitude positiva, não pensar que podemos ser melhores, não sentir que sem você este mundo não seria igual.


(Pablo Neruda)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Relatorios dos Cursistas

Escola Poeta Carlos Drummond de Andrade
Projeto Senador Nilo coelho / PSNC n-10
Profº Edward Tenório
Disciplina: Língua Portuguesa
Turma : 7ª Série B do Ensino Fundamental 2
RELATÓRIO

Petrolina, 08 de abril de 2009.
Nesta última terça-feira, 07 de abril, realizei na 7ª Série B do Ensino Fundamental, atividades do Gestar 2 usando o Avançando na Prática da página 31 do TP 3. Em principio, estimulei os alunos a responderem oralmente sobre o que “poderia” ser identificado como trabalho segundo o conhecimento deles. Logo após, usei o retroprogetor para expor as imagens ( 1,2,3,4e 5 ) da página 15 e 16 do TP 3 e disse aos alunos que produzissem textos em grupos de quatro pessoas , descrevendo a relação entre aquelas figuras e a ação de trabalhar que elas demonstravam ou não.
Em sua grande maioria, apenas as imagens 1 e 4 foram descritas como meios de trabalho. Pedi aos alunos que agora continuassem o texto, descrevendo o motivo de algumas figuras mostrarem pessoas trabalhando e outras de pessoas não trabalhando. O que pôde se perceber nitidamente, é que o aluno identifica exclusivamente o trabalho braçal e de grande esforço físico como meio de trabalho. Mas o emprego do raciocínio, a elaboração intelectual ou a criatividade humana, em primeiro plano não são identificadas como forma de trabalho pelos alunos.
Recolhi os textos e ofertei a cada grupo um dicionário. Solicitei a cada grupo, que pesquisasse o conceito da palavra trabalho e observasse se a pesquisa acrescentava ou mudava sua opinião sobre o assunto. Algum tempo depois, cada grupo descreveu trabalho numa visão bem mais ampla do que o que foi feito anteriormente, felizmente os alunos entenderam que o emprego das capacidades mentais do homem a fim de uma elaboração especifica, seja intelectual ou física, representam diferentes formas de trabalho. Encerramos a aula discutindo a importância de cada tipo de trabalho e de suas necessidades do esforço físico e intelectual, lembrando como cada uma nos atinge diariamente direta ou indiretamente.







Escola Poeta Carlos Drummond de Andrade
Projeto Senador Nilo coelho / PSNC n-10
Profº Edward Tenório
Disciplina: Língua Portuguesa
Turma : 5ª Série C do Ensino Fundamental 2
RELATÓRIO
Petrolina, 15 de abril de 2009.
Nesta última quarta-feira, 15 de abril, realizei na Quinta Série C do Ensino Fundamental, Oficina de Textos do Avançando na Prática da página 125, do TP 3. Dividi a sala em seis grupos, expliquei que deveriam em princípio, produzir textos sobe a imagem que estavam vendo, sem fazerem divagações nem acréscimos; pois o intuito seria descrever com precisão apenas o que viam na imagem. Os alunos tiveram certa dificuldade em produzir o texto sem acrescentarem suposições, mas com muito esforço conseguiram. Num outro momento, voltei a expor a imagem e solicitei que agora poderiam escrever histórias de sua criatividade sobre a imagem que estavam vendo. Eles misturaram os elementos que viram e descreveram anteriormente com fatos imaginários, provenientes de sua criação. Nessa passagem, o trabalho aqui foi o cuidado de não perderem o fio da meada e construírem um texto com lógica desde o inicio até o fim.
Após construídos os dois tipos de texto, expliquei que eles tinham nomes e funções diferentes: o primeiro é um texto “descritivo” e serve para descrever fatos, acontecimentos, pessoas, etc. Sempre ligado a verdade estrema dos acontecimentos, sem alterá-los ou acrescentar-lhe nada. O segundo texto é uma “narrativa”, que traz dados descritivos, porém da margem para a criação de fatos e o emprego da curiosidade e da criatividade do autor.
Expliquei aos alunos que nós usamos e fazemos muitas coisas ao longo de nossas vidas sem saber o nome corretos delas e suas funções, relacionei isto aos dois tipos de textos estudados e eles conseguiram identificar sem nenhum problema quais textos eram “descritivos” e quais eram “narrativos.”

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